domingo, 12 de dezembro de 2010

Quanto tempo?

Dizem que você só valoriza as coisas quando se perde, estou me tornando adepto a esse ditado popular.
Nessa mudança muito louca que tem acontecido na minha vida, tenho ganhado e perdido muito. Não reclamo das mudanças, pois, acredito que elas são essências para nós, o cotidiano deixaria qualquer um maluco!!

Mais nesses dias senti falta de algo muito estranho, fiquei até espantado, me veio uma enorme vontade de ter um tempo para ''fazer nada''. Você pode até estranhar, como eu estranhei, mas nessa vida de corre corre me veio esse desejo. Me lembro quando estudava no colégio, passava até mal nas férias de ficar tanto tempo ''fazendo nada''.

E Hoje aqui estou eu, ansioso por um tempinho pra ''fazer nada''.

Parei nesse domingo a tarde, não, não quero fazer nada, mesmo estando cheio de trabalhos, cheio de afazeres. Quero parar um pouco, quero curti um pouco mais, saber quanto tempo é realmente sessenta segundos, saber se uma hora tem realmente sessenta minutos ou até ter a ousadia de saber se um dia tem 86.400 segundos, se isso tudo é mesmo 1440 minutos.

Quero ver a minha sombra andar, quero ver uma flor desabrochar. Coisas estas que não se reparam mais, estamos sempre correndo, sempre atarefados. Desejamos esticar nossos segundos para horas, mais nunca queremos ficar parados e curti a imensidão de um milésimo. De passar um minuto sem pensar em nada, sem se preocupar.

Experimente isso, pare de correr, pare até mesmo de andar, perceba quanto tempo você leva pra contar o seu tempo.

Perceba quanto vale o seu tempo.

Nesse desafio, percebi que um segundo tem um valor imensurável, hoje aproveito cada segundo que me é dado, decido sem perde tempo, curti todo o MEU tempo.

domingo, 5 de dezembro de 2010

No 6º dia descansou

          Em meio a uma aula longa de Polícia comunitária, onde se prega a filosofia de se relacionar com a sociedade. Algo até nobre na atuação da Polícia Militar, mas jamais para um Sexta-feira.

          Que desejo de ''matar aula'' !! Só que policial não mata, apenas defende sua vida e a de terceiros.

           Fico com a cabeça lá em Belo Horizonte, aprendizado? Não existe essa palavra em meu vocabulário no dia de Sexta-feira. Me coloque pra correr, me dê aula de defesa pessoal, mas não, não me deixe na cadeira numa tarde de Sexta-feira. Isso me lembra até uma musica, um pouco adaptada por assim dizer.

           O pé não para de bater e os olhos não saem do relógio, agora sei em que ocasião Cazuza fez a musica: “... o tempo não passa”. Um pouco adaptada por assim dizer.

           Nesse ponto, onde tudo começa a se torna critico, surgem as ideias não muito aceitáveis. Ouço uma voz dizendo de uma maneira fraquinha dentro de mim: “Calma Angelo, calma, se controle voCê está em um Batalhão”. Nessa batalha nada fácil, que é me controlar o tempo passa, nem que seja por alguns longos minutos.

           Ufa !! Acabou a aula, vamos entrar em forma rapidamente, todos refletem em seus rostos o passar de mais uma semana, expressam o desejo latente de ir embora. Falta apenas mais alguns minutos e estamos livres, nossos superiores dizem algumas palavras as quais a nossa ansiedade não nos deixam assimilar.

           Depois de conversas e conversas, ouve-se o comando mais esperado, mais almejado na Sexta-feira .

Para o merecido descanso, fora de forma. Marche !”




Obrigado Deus, mais uma semana concluída.